22 de janeiro de 2009

Eles Existem! Eles Existem!

Uma das coisas mais frustantes que acontecem com nós, seres estranhos que já passaram dos 30 anos de idade, é que o mundo que conhecíamos não existe mais. O nosso dia a dia de outrora é algo estranho, alienígena mesmo, para os mais novos. Por isso temos sempre esse saudosismo esquisito de coisas que partilhamos com outros semelhantes a nós, seja ter jogado Genius, brincado de Pogo-ball, lembrar da musiquinha da Lupatinadora.

Agora, o que mais frustra a nós é quando os nossos semelhantes, os que deveriam nos apoiar neste mundo, não se lembram de uma referência sua. É como se a sua memória entrasse em parafuso e duvidasse de algo que você considerou importante, mesmo que por um breve momento, na sua infância.

Há anos eu falo pro pessoal do grupo de um desenho chamado Silverhawks, mas ninguém lembrava. Ainda bem que o Youtube existe! Pois agora deixo aqui a prova da existência de uma memória minha, achando-me um pouco menos louco (por saber que a memória não falhara comigo desta vez) e um pouco mais louco (por fazer um artigo na minha coluna sobre um desenho proto-Thundercats).

Aqui está a minha impressão sobre os
Estados Unidos!

19 de janeiro de 2009

Novo Presidente, Velho Presidente



Novo Presidente

E aí? Tá animadíssimo com o novo presidente americano? Tem muita gente no mundo todo que está de Barak armada com a nova presidência americana, mesmo antes que ela faça alguma coisa. É um fenômeno conhecido por nós, brasileiros. Como se, ao nos depararmos com uma queda de um preconceito - como um negro ou um torneiro mecânico chegando a presidência - estivessemos dizendo que somos melhores do que éramos há poucas semanas atrás.

Nós continuamos a ser os mesmos.

Sempre me lembro de um sábio homem, funcionário da escola onde fiz o segundo grau, que cuidava do departamento de audio-visual. Uma vez eu perguntei para ele se, dentro de uma escola que sempre se achava tão eticamente qualificada, ele já tinha sido vítima de preconceito por parte dos alunos. Ele sorriu e só me disse: não, pois sou o "preto da casa".

Nosso preconceito geral ainda não caiu por terra, não. Nós só abrimos um espaço para que uns entrem, colocamos uma porcentagem "deles" dentro da faculdade, ainda temos nossos discursos recheados de cometários arcaicos sobre assuntos de pele, religião, opção sexual e classe econômica.

Obama vem para, finalmente, tirar das obras de ficção de Hollywood a figura do presidente não-caucasiano. Até o presente momento, é só o que fez. Esperamos o resto com cautela.

Velho Presidente

Pegando carona na mania que meus colegas antropofóquicos lançaram, de republicar coisas recebidas por e-mail, coloco aqui uma matéria da BBC Brasil, com a lista de pérolas de Mr. Bush, com votos de que seja o último da família a ocupar o cargo de presidente dos EUArgh!

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Da BBC Brasil:

Bush ficou célebre pelas gafes e bobagens que falou. Todos os políticos cometem gafes e falam coisas sem pensar. Mas o presidente americano, George W. Bush, conseguiu tornar-se notório por isso. Os americanos até cunharam o termo "Bushismo" para classificar os lapsos verbais que se tornaram comuns nos últimos oito anos.

Confira abaixo alguns dos "Bushismos" que se tornaram célebres.

Sobre si mesmo

"Eles me mal-subestimaram."
(Bush inventou a palavra 'misunderestimated')
Bentonville, Arkansas, 6 de novembro de 2000

"Não há dúvida de que no minuto em que eu fui eleito, as nuvens de tempestade no horizonte estavam chegando quase diretamente sobre nós."
Washington, 11 de maio de 2001

"Eu quero agradecer ao meu amigo, o senador Bill Frist, por se juntar a nós hoje. Ele se casou com uma menina do Texas, eu quero que vocês saibam. Karyn está conosco. Uma menina do Oeste do Texas, exatamente como eu."
Nashville, Tennessee, 27 de maio de 2004

Sobre política externa

"Há um século e meio, os Estados Unidos e o Japão formam uma das maiores e mais duradouras alianças dos tempos modernos."
(Bush se esquecendo da Segunda Guerra Mundial)
Tóquio, 18 de fevereiro de 2002

"A guerra contra o terror envolve Saddam Hussein por causa da natureza de Saddam Hussein, da história de Saddam Hussein, e a sua determinação de aterrorizar a si mesmo."
Grand Rapids, Michigan, 29 de janeiro de 2003

"O embaixador e o general estavam me relatando sobre a - a grande maioria dos iraquianos querem viver em um mundo pacífico e livre. E nós vamos achar essas pessoas e levá-las à Justiça."
Washington, 27 de outubro de 2003

"Sociedades livres são sociedades cheias de esperança. E sociedades livres serão aliadas contra os poucos odiosos que não têm consciência, que matam ao gosto de um chapéu."
Washington, 17 de setembro de 2004

"Você sabe, uma das partes mais difíceis do meu trabalho é conectar o Iraque à guerra ao terrorismo."
Washington, 6 de setembro de 2006

Sobre educação

"Ler é básico para todo o aprendizado."
Reston, Virginia, 28 de março de 2000

"Você ensina uma criança a ler, e ele ou ela ('he or her' em inglês, em vez do correto: 'he or she') vai conseguir passar em um teste de escrita."
Townsend, Tennessee, 21 de fevereiro de 2001

Sobre economia

"Eu entendo o crescimento dos negócios pequenos. Eu fui um."
Entrevista ao New York Daily News, 19 de fevereiro de 2000

"É claramente um orçamento. Tem muitos números nele."
Entrevista à agência de notícias Reuters, 5 de maio de 2000

"Primeiro, deixe-me esclarecer bem, pessoas pobres não são necessariamente assassinos. Só porque você não é rico, não significa que você está disposta a matar."
Washington, 19 de maio de 2003

Sobre saúde

"Eu não acho que nós devamos ser sublimináveis sobre a diferença entre nossos pontos de vista sobre remédios que exigem prescrição."
(Bush inventou a palavra 'subliminable')
Orlando, Flórida, 12 de setembro de 2000

"Doutores demais estão deixando o negócio. Muitos obstetras e ginecologistas não estão podendo praticar o seu amor às mulheres pelo país."
Poplar Bluff, Missouri, 6 de setembro de 2004

Sobre governar

"Eu tenho uma visão diferente de liderança. Uma liderança é alguém que consegue unir as pessoas."
Bartlett, Tennessee, 18 de agosto de 2000

"Eu sou o decisor, e eu decido o que é melhor."
Washington, 18 de abril de 2006

"E a verdade é que muitos relatórios de Washington nunca são lidos por ninguém. Para mostrar como este é importante, eu o li e Tony Blair o leu."
Sobre o relatório Baker-Hamilton, em Washington, 7 de dezembro de 2006

"A única coisa que posso dizer é que quando o governador liga, eu atendo o telefone."
San Diego, Califórnia, 25 de outubro de 2007

"Eu já terei morrido há anos antes que alguma pessoa esperta descubra o que aconteceu dentro do Salão Oval."
Washington, 12 de maio de 2008

Sobre outros assuntos

"Eu sei que os seres humanos e os peixes podem coexistir pacificamente."
Saginaw, Michigan, 29 de setembro de 2000

"Famílias são onde a nossa nação encontra esperança, onde as asas viram sonhos."
LaCrosse, Wisconsin, 18 de outubro de 2000

"Aqueles que entram no país ilegalmente violam a lei."
Tucson, Arizona, 28 de novembro de 2005

"Isso é George Washington, o primeiro presidente, é claro. O que é interessante sobre ele é que eu li três - três ou quatro livros sobre ele no último ano. Isso não é interessante?"
Washington, 5 de maio de 2006

foto de Rick Friedman

16 de janeiro de 2009

Hoje é sexta-feira...

Sexta chegou, mas não precisa ser necessariamente o dia da cerveja. Pode ser o seu dia, pelo menos uma vez. Um dia que você lembre no sábado, onde você não precise deixar de ser você mesmo para se divertir.
Hoje vou assistir uma voz maravilhosa ali no Teatro da Caixa, a do cantor Rubi. Quer escutar? Clique abaixo.

7 de janeiro de 2009

de mulher pra mulher... Maysa!

Vocês assistiram Maysa, na Globo? Você perdeu? Então relaxe, porque você não está perdendo nada. A minisséria catártica do filhote Monjardim conta com um textinho de novelinha a passos rápidos, engolfada pelos enquadramentos básicos autorizados pela emissora e com cara de qualquer outra coisa que a might Globo faça.

A Minniemouse-série tem uma grande vantagem: te dá vontade de ler o livro.